Com o intento de sair a favor da comunidade LGBT+ de Israel, casais homoafetivos que queiram ter filhos poderão recorrer à barriga solidária após a aprovação de nova medida. A corte suprema do país do oriente anunciou neste domingo (11) que a norma que impedia esta ação de favorabilidade à diversidade será anulada em seis meses.
Conforme a RFI, o tribunal asseverou que o prazo de meio ano vem justamente para permitir que as autoridades consigam se organizar e articular meios para implementar a nova medida. Este posicionamento põe fim a uma batalha judicial de 11 anos.
O ministro da Defesa, Benny Gantz, celebrou a regulamentação e afirmou que a decisão “estabelece o óbvio: que toda pessoa – homem ou mulher, hétero ou LGBT – é igual e merece direitos iguais”.
Em 2019, uma empresa israelense anunciou que lançaria o seu primeiro canal de TV ao vivo voltado exclusivamente para o público LGBT+. Além disso, considerada uma das maiores Paradas LGBT do tão conservador Oriente Médio, o tradicional desfile da praia de Tel Aviv reúne milhares todos os anos. Em 2017, a Parada completou 20 anos.