A Justiça do Rio de Janeiro ordenou que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro apaguem publicações com fake news envolvendo o o ex-deputado federal Jean Wyllys de suas redes sociais. As informações são do portal Uol.
A decisão, que foi tomada pela juíza Márcia Santos Capanema de Souza, titular do 5º Juizado Especial Cível, aponta que Jean estava sendo associado indevidamente a Adélio Bispo, acusado de esfaquear Jair Bolsonaro na última eleição presidencial.
A ordem de exclusão é liminar e atende ao pedido de Jean, após uma serie de ações contra os deputados deputados federais Bia Kicis (PSL-DF) e Bibo Nunes (PSL-RS), o blogueiro bolsonarista Cleuber Carlos do Nascimento, o youtuber Ed Raposo e o empresário Otávio Oscar Fakhoury.
Em seu texto, a juíza Márcia Capanema afirma que o pedido “é cabível a censura prévia”, mas que “se o direito de liberdade de expressão é abusivo e exageradamente ofensivo, este comportamento deve ser vedado pelo Poder Judiciário”.
Com o resultado da ação, agora os réus devem apagar as publicações em até 48 horas, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil. Jean também processa os filhos do presidente Carlos e Eduardo Bolsonaro pelo mesmo motivo, mas as ações ainda não foram julgadas.