São inúmeros experimentos e depoimentos que mostram como a prática da ‘cura gay’ pode ser danosa e traumática para o ser humano. Nesse sentido, líderes religiosos assinaram nesta terça-feira (15) uma declaração conjunta cujo intento é pedir o fim de restrições legais a homossexuais e o fim da terapia de conversão ao redor do mundo.
“Um pequeno passo para combater a homofobia”, mas é também “um passo necessário para lembrar aos sistemas religiosos do mundo e às pessoas de fé que eles têm uma obrigação para com seus concidadãos, que também têm direito à plena dignidade de sua humanidade e à plena igualdade de direitos humanos”, disse a ex-presidente irlandesa Mary McAleese, que compõe a Igreja Católica Romana. A Declaração foi assinada por quase 400 cristãos, judeus, sikhs, hindus, budistas e muçulmanos de 35 países, conforme o Mais Goiás.
“Apoiamos totalmente o seu apelo para acabar com a violência, a discriminação e a criminalização contínua da conduta homossexual em 69 países”, destacou a ministra Wendy Morton.
Ano passado, indo nessa mesma direção, a Alemanha aprovou um projeto de lei que pretende punir falsos curadores com penas que incluem prisão. A norma foi celebrada por ativistas e entendedores do assunto.