A cantora Linn da Quebrada relatou um episódio de transfobia que sofreu dentro de um Uber em seu perfil no Twitter na última segunda-feira (20). De acordo com ela, o caso aconteceu na noite de domingo (19) e ao pedir o carro através do aplicativo foi impedida pelo motorista de entrar no carro por ser travesti.
“acabei de passar uma puta situação de constrangimento com a @Uber_Brasil e não é a primeira vez, lógico. Onde o motorista chega no local de embarque e se recusa a me deixar entrar no carro porque eu sou travesti. E aee @Uber_Brasil, já recalquei de problemas assim, de assédio”, afirmou ela.
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Linn ainda sugeriu: “o mínimo que vc @Uber_Brasil deveria fazer eh fornecer algum tipo de treinamento no que diz respeito não só a diversidade e respeito, e relações humanas. E se posicionar com esse tipo de motorista que nos violenta constantemente”, escreveu.
“se vc não se posiciona e permite a violência, vc a apoia. E aee @Uber_Brasil , qual vai ser? Posicione-se. Ou a diversidade só te interessa enquanto palanque e captação monetária?”, questionou. “Essa não eh uma situação pontual e ocasional, eh estrutural dentro de sua empresa. E não só comigo. Motoristas racistas, homolesbotransfóbicos, elitistas e invasivos. Isso não é por mim, é pra q outras como eu possam se sentir seguras e confortáveis na sua caminhada”, completou.
A Uber, que costuma se autointitular uma empresa livre de preconceitos e também a apoiadora da comunidade LGBTQ, patrocinando trios elétricos em várias paradas LGBTs de diversas cidades, não se pronunciou sobre o caso.
acabei de passar uma puta situação de constrangimento com a @Uber_Brasil e não é a primeira vez, lógico. Onde o motorista chega no local de embarque e se recusa a me deixar entrar no carro porque eu sou travesti. E aee @Uber_Brasil, já recalquei d problemas assim, de assédio..
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) 20 de agosto de 2018
o mínimo que vc @Uber_Brasil deveria fazer eh fornecer algum tipo de treinamento no que diz respeito não só a diversidade e respeito, e relações humanas. E se posicionar com esse tipo de motorista que nos violenta constantemente.
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) 20 de agosto de 2018
se vc não se posiciona e permite a violência, vc a apoia. E aee @Uber_Brasil , qual vai ser? Posicione-se. Ou a diversidade só te interessa enquanto palanque e captação monetária?
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) 20 de agosto de 2018
Essa não eh uma situação pontual e ocasional, eh estrutural dentro de sua empresa. E não só comigo. Motoristas racistas, homolesbotransfóbicos, elitistas e invasivos. Isso não é por mim, é pra q outras como eu possam se sentir seguras e confortáveis na sua caminhada @Uber_Brasil
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) 20 de agosto de 2018