A cantora Ludmilla, em entrevista ao UOL, reconheceu a importância da representatividade e, sobretudo, o seu papel como artista política. “No início da carreira eu chorava porque só queria ser aceita. Depois que eu percebi a importância de ser empoderada, ninguém pode mais me parar”, disse.
“Sou representatividade por onde quer que eu passe. Até sem falar nada, sentada numa cadeira perto de um bando de gente padrão, já estou ali representando. Tomei posse disso”, afirma.
Ao recordar sua trajetória, a cantora foi enfática. “Foi tudo muito difícil. Saí de um lugar sem muita perspectiva de vida para virar uma das pessoas mais famosas do seu país, ser respeitada, estar na televisão, ter premiação internacional“.
Recentemente, a cantora Ludmilla participou do programa ‘Altas Horas’, da TV Globo, e falou sobre racismo. A intérprete de ‘Rainha da Favela’ relembrou casos pessoais que já viveu e revelou sobre o apoio que recebeu de Alcione.