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Luta contra a LGBTfobia: saiba como e onde recorrer

"Quem passa por situações de LGBTI+fobia não deve ficar calado", informa diretor presidente da Aliança Nacional LGBTI+.

Imagem de punho erguido com a bandeira do arco-íris
punho erguido com a bandeira do arco-íris, simbolizando a luta pelos direitos dos homossexuais (Foto: Divulgação)

Há pouco tempo, no dia 13 de junho de 2019, foi aprovada a criminalização da LGBTfobia. O dia 17 de maio, por exemplo, é emblemático por celebrar o Dia Internacional contra Homofobia, data escolhida para celebrar a decisão da OMS em 1990, que desclassificou a homossexualidade como um distúrbio mental e a retirou da lista de doenças. Somente em junho de 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a retirada de transgeneridades como doenças mentais da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 

Além do Disque 100 e do Conselho Tutelar (no caso de quem é menor de idade), existem Delegacias Especializadas em Crimes contra Intolerância onde é possível realizar denúncias sobre episódios de LGBTI+fobia.

“Nossa missão é fortalecer esse diálogo sobre a diversidade e inclusão não apenas no meio empresarial, mas na sociedade a fim de combater o preconceito contra pessoas LGBTI+. Norteamos nossas ações em torno dos 10 Compromissos com a finalidade de orientar sobre as práticas que cada companhia deve seguir no âmbito interno e no relacionamento com seus diferentes públicos de interesse. O intuito é contribuir para que as práticas de gestão empresarial sejam efetivas e, assim, combater a LGBTI+fobia e seus efeitos negativos em toda a cadeia”, afirma Reinaldo Bulgarelli, Secretário Executivo do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.

Quem passa por situações de LGBTI+fobia não deve ficar calado. Quando a pessoa sofre em silêncio, aquele problema persiste apenas para ela. No entanto, a partir do momento em que ela toma a iniciativa de realizar a denúncia, conseguimos fazer todos os encaminhamentos legais, abrimos uma investigação sobre o episódio e, dessa forma, cobramos um posicionamento do poder público e das defensorias”, informa Toni Reis, diretor presidente da Aliança Nacional LGBTI+.

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