Matheusa morreu após tocar em arma de traficante, conclui polícia

Matheusa, estudante executada e com corpo queimado em favela do Rio
Matheusa, estudante executada e com corpo queimado em favela do Rio (Foto: Reprodução/Instagram)

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato de Matheusa Passarelli. A estudante não-binária foi morta em abril do ano passado por traficantes do Morro do 18, comunidade localizada em Água Santa, no Rio de Janeiro. As informações são do G1.

De acordo com as investigações, ela foi atingida após tocar no cano do fuzil de um dos traficantes. A jovem chegou ao local nua após correr cerca de 1,6 quilômetros. Ela estava em surto por causa de uma frustração que sofreu em uma festa na qual foi contratada para participar.

Desnorteada, Matheusa foi cercada e ao tentar se afastar, tocou na arma do bandido. Neste momento, ela foi atingida e levada para o topo da comunidade, onde passou por um tribunal do crime.

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O corpo da vítima nunca foi encontrado. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) acredita que após a morte, ela foi esquartejada e incinerada. O caso foi reconstituído após diligências em que os moradores foram ouvidos.

A justiça decretou a prisão dos traficantes Genilson Madson Dias Pereira, o GG, e Messias Gomes Teixeira, o Feio, considerado chefe do tráfico no Morro do 18. Eles responderão por homicídio doloso e ocultação de cadáver. A polícia busca agora o criminoso conhecido como P da Boa, que seria responsável pelo disparo que matou Matheusa.

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