A indústria pornô sempre suscita o interesse desmedido até dos mais recatados. Desse modo, alguns ou algumas sempre se destacam mais e ganham proeminência no meio. Esse é o caso de Mia Khalifa.
A atriz, que lamenta ter perdido sua privacidade, contabiliza 16 milhões de seguidores e inúmeros fãs, seja pelo conteúdo erótico já apresentado, ou apenas por gostarem dela mesmo. Nessa semana, ela respondeu algumas perguntas ao programa HARDTalk da BBC.
Além do mais, Mia causou a ira de muçulmanos com um vídeo pornô em que aparece de véu. No país, não há separação de Estado e religião, e o ato da garota foi considerado um afronte. Ela conta que recebeu até ameaças de morte de extremistas.
Em relação a sua atuação em filmes, Mia foi enfática. “O que tinha me levado a fazer pornô era achar que ninguém descobriria. Tem milhões de garotas que se filmam fazendo sexo e coisas assim, e ninguém sabe o nome delas. Ninguém sabe quem são. Eu achei que pudesse fazer do pornô o meu segredinho sacana, mas o tiro saiu pela culatra”.
A famosa também foi indagada sobre sua cultura árabe e conservadora e, sobretudo, se teve que se despir de princípios para a empreitada pornô.“Provavelmente. Acho que parte disso também foi uma rebelião: querer fazer algo tão fora dos limites e do normal que até eu mesma me surpreendi”, diz ela.