Lutadora

Morre Monique Fernandes, enfermeira trans que lutava pelas causas LGBTQIA+

Monique deixa um brilhante e memorável legado por seus incontáveis feitos pela saúde de Lorena e especialmente para a comunidade LGBT

Bandeira trans
Bandeira trans (Reprodução)

No primeiro domingo deste mês morreu aos 56 anos Monique Fernandes, enfermeira trans que coordenava o serviço de combate e tratamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no município de Lorena (SP). Fernandes trabalhava há 30 anos na Secretaria Municipal da Saúde e era coordenadora do ambulatório da cidade, onde prestava atendimento a pessoas portadoras de AIDS, Hepatites virais e outras diversão infecções.

A Prefeitura de Lorena publicou em suas redes sociais nesta terça-feira uma nota de pesar pelo falecimento da enfermeira. “Monique era enfermeira e atuava na Coordenação Municipal do Ambulatório de HIV/AIDS/Hepatites virais e outras ISTs. Ela, que estava sempre sorrindo, era uma pessoa muito conhecida e querida na cidade” nota publicada no Instagram.

De acordo com matéria publicada pelo G1, que apurou a causa da morte, Monique faleceu por insuficiência respiratória aguda e choque hipovolêmico devido a complicações por aplicações de silicone industrial durante sua adolescência. Segundo a administração do ambulatório onde trabalhava, a enfermeira estava afastada desde 2020 para poder tratar de seu quadro de saúde.

O Coletivo Movimento de Apoio e Acolhimento de Juventudes (Maaju) o qual a profissional fazia parte, também prestou homenagem a ela nas redes sociais. “Lutou em prol da população LGBTQIA+, dos portadores de HIV e dos acometidos pela AIDS. Acolheu, acima de tudo, em seu consultório de enfermagem, seres humanos e fez de pacientes, seus amigos. Monique deixa um brilhante e memorável legado por seus incontáveis feitos pela saúde de Lorena e especialmente para a comunidade LGBT.” dizia parte da homenagem.

Homenagem prestada pelo Maaju a Moni Fernandes
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