A mulher trans que foi incendiada viva, Roberta da Silva, morreu nesta sexta- feira (9). Ela estava no Cais de Santa Rita em Recife e estaria perto do terminal rodoviário quando o crime aconteceu. A mulher, de 40 anos, teria sido morta por um adolescente que se aproximou, jogou um líquido e ateou fogo na vítima.
Roberta, segundo o G1, teve falência respiratória e renal. O quadro de saúde dela se agravou nas últimas horas. A equipe médica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) realizou hemodiálise, mas a paciente não reagiu.
“Roberta era assistida pelos programas Atitude e recebia o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Neste momento a família recebe apoio e amparo da Coordenadoria LGBT do Estado e da Secretaria de Assistência Social do município do Recife”, informou em nota o governo de Pernambuco.
Erica Malunguinho (PSOL) se manifestou – “Roberta foi vítima de transfeminicídio. Pensar políticas públicas para conter essas violências é uma demanda histórica do movimento de travestis e transexuais no Brasil. A política institucional precisa ouvir o que os movimentos estão dizendo”. declarou.