Através de seus plantões em hospitais de São Paulo como técnica em hemoterapia, Silvana da Silva se deparou com diversas histórias que poderiam dar vida aos seus negócios. A partir de experiências, ela percebeu que transexuais e travestis tinham sérios problemas urinários por ficarem muito tempo sem ir ao banheiro, pois utilizavam fitas adesivas ou colas de alta fixação para esconder a genitália masculina. Assim, ela decidiu criar um produto que fosse eficaz para minimizar este problema.
“Eu pensei, nossa, é um absurdo a pessoa sair pela manhã e só poder ir ao banheiro à noite, porque a cola da fita só sai a base de água e, mesmo assim, é dolorido. Falei, eu tenho que criar alguma coisa para ajudar”, disse Silvana da Silva em entrevista ao G1.
Nesse contexto, Silvana teve a ideia de criar uma peça íntima em formato de funil. O objetivo da estética, é fazer mulheres transexuais esconder a genitália sem precisar utilizar fitas adesivas.
Assim, apenas através de desenhos, as pessoas não entendiam o recado de Silvana. Desse modo, nasceu o projeto. “Peguei a linha e o tecido que tinham na minha casa mesmo e comecei a costurar. Aí que começaram a entender”, contou ela.