Lia Jiang vivenciou momentos de terror, em 2015. A garota sobreviveu a uma explosão no parque aquático Formosa Fun Coast, em Nova Taipé, no Taiwan. O incêndio foi provocado por um pó colorido inflamável que, ao entrar em contato com um cabo de eletricidade, queimou os que estavam presentes na festa com a substância no corpo. Quem sobreviveu, traz até hoje as consequências da tragédia.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Ney Matogrosso: o deus camaleônico da música brasileira
- Homofobia Velada
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
Contudo, Lia resolveu posar nua explicitando seu corpo, provando sua coragem e impetuosidade. Ela, que está com 31 anos, submeteu-se há 21 cirurgias para minimizar os danos causados pelo incêndio. Lia que queimou 91% de sua pele, há três anos. Com a tecnologia, usa as redes sociais para encorajar outras mulheres e relata sua história de superação aos seus seguidores.
Veja mais: Ator trans e surdo, Chella Man, viverá herói na série “Titãs”
Novo álbum de Beyoncé deve ter empoderamento feminino como tema, diz jornal
Em entrevista ao veículo local Apple Daily, ela contou que, para o ensaio sair, precisou romper alguns obstáculos: “Nos últimos anos, eu usava várias roupas para esconder minhas cicatrizes”.
Jiang, prova que a beleza é subjetividade e, sentir-se bem é essencial. Prova todos os dias que, apesar dos pesares, é possível encontrar alegria nas pequenas coisas.“Acabei me convencendo de que seria uma boa maneira de comemorar minhas cicatrizes e vê-las de uma perspectiva artística”, afirmou ela ao “BuzzFeed News”.