Mulher se torna primeira doadora de órgãos viva com HIV positivo

Símbolo da luta contra o HIV/Aids
Símbolo da luta contra o HIV/Aids [Foto: Reprodução/Internet]

A cura do HIV é um assunto ainda submerso e sem respostas assertivas. Contudo, muitas cabeças geniais tentam encontrar uma resposta exata para esta indagação sempre atual: HIV tem ou não cura? A vacina desperta controversas pelos adeptos das teorias conspiratórias, já que se trata do próprio vírus enfraquecido.

Não obstante, Nina Martinez, de 35 anos, se tornou a primeira pessoa viva com HIV positivo a doar órgãos. Os cirurgiões do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, nos EUA, transplantaram um rim doado por ela para um paciente também HIV positivo. As informações são do jornal americano “The Washington Post”.

Martinez adquiriu HIV com apenas seis semanas de vida. A aquisição se deu, após uma transfusão de sangue, em uma época que testes minuciosos não eram realizados antes de procedimentos do tipo. Atualmente, sua carga viral é indetectável. “Sua saúde é excelente. Seu HIV está bem controlado. Seu sistema imunológico é essencialmente normal ”, disse Christine Durand, professora de medicina na Hopkins e membro da equipe que avaliou Martinez.

Viver com HIV e um único rim

Até agora, deixar uma pessoa soropositiva com apenas um rim era considerado muito perigoso. Contudo, um estudo empírico realizado com 42 mil pessoas, apontaram que , para alguns doadores considerados saudáveis, o risco de desenvolver uma doença renal não é muito maior do que para pessoas portadoras do HIV.

“As pessoas com HIV hoje não podem doar sangue. Mas agora eles podem doar um rim “, disse Dorry Segev, professor de cirurgia da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.

Nina Martinez

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