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Mulher trans é assassinada com tiro no Recife; Família aponta transfobia

Prima da cabeleireira contou que ela tinha sido vítima de transfobia recentemente

Bandeira trans
Bandeira trans (Reprodução)

Mais uma morte envolvendo pessoas trans está causando repercussão. A cabeleireira de 37 anos chamada Crismilly Pérola, também era conhecida como Bombom ou Piu-piu, foi assassinada com um tiro, nesta segunda (5), na comunidade Beira Rio, na Várzea, Zona Oeste do Recife.

A família da vítima acredita que o crime foi motivado por transfobia – quando a morte ocorre em decorrência da identidade de gênero da pessoa.

“A vítima tinha um disparo provocado por arma de fogo na mão que trasfixou e atingiu o pescoço. Ela estava usando um short jeans e um short, não tinha nenhum sinal de violência sexual”, destacou perito criminal Diego Nunes, do Grupo Especializado de Perícias em Homicídios (GEPH), do DHPP.

Família, ao G1, enfatiza – “Foi há um mês, em uma briga na Várzea também. Atentaram contra a vida dela. E o motivo pelo que a gente sabe foi transfobia. Ela contava a mãe que sempre sofria xingamentos no meio da rua, sempre tinha isso. A gente espera que a polícia investigue e identifique os culpados. Ela era uma pessoa muito querida”, disse. Além disso, a prima da cabeleireira, Jennnifer Matos, 25, contou que ela tinha sido vítima de transfobia recentemente.  

Em tempo – Próximo ao dia do Orgulho LGBTQIA+, em junho, a notícia que atearam fogo em Roberta, uma mulher trans de Recife, chocou o Brasil. 

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