Mulheres Apaixonadas: Paulinha dando show de homofobia representa atualidade

Mulheres Apaixonadas
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Sucesso astronômico em 2003, Mulheres Apaixonadas voltou às telas no canal Viva. O folhetim de Manoel Carlos abordou conflitos familiares, inseguranças, desejos irrefreáveis, tabus, traições, brigas conjugais, paixões dilacerantes, ciúmes e todo o pacote que acopla as relações afetivas. Afinal, nenhuma relação tem a polidez e a perfeição que você vê nas redes sociais.

Dentre os acontecimentos relatados, a homofobia da personagem Paulinha, interpretada pela atriz Roberta Gualda, representa muito do cenário atual de 2020. O preconceito dentro das escolas, a necessidade de inferiorizar uma pessoa em decorrência de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.

E, claro, como todo preconceituoso inveterado, existe uma insegurança e um sentimento de inferioridade latentes. Na verdade, quem profere insultos hostis se sente tão inferior que usa o preconceito para tentar deixar os outros infelizes, pois assim, pelo menos por um momento, ele se sente um pouco melhor.

Paulinha, por exemplo, é uma garota amargurada, que acha que é menor que os outros devido à sua condição financeira. Recentemente, o influenciador William Mayer lançou o vídeo ‘O que é Homofobia?’, no qual expõe, de forma objetiva e educativa, a importância de discutir amplamente acerca do tema, sobretudo a homofobia dentro do ambiente escolar.

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