Johnny Hooker, cantor e compositor, revelou ao programa FARO que o terceiro trabalho de sua discografia já está pronto. Ele foi o convidado especial neste 25 de março, Dia do Orgulho LGBT+ no Brasil.
“Meu novo disco é muito melancólico, não é aquela tristeza jogada de Eu Vou Fazer uma Macumba pra te Amarrar, Maldito! e nem aquela pulsação de vida que é o Coração. Ele é um reflexo desse desânimo que a gente fica enquanto artistas brasileiros, atacados e perseguidos por pessoas que são podres. Mas nós vamos continuar produzindo coisas lindas, como aconteceu na época da Tropicália, da Ditadura, e trazendo muitas questões e tabus para os debates”, conta Hooker, que adianta um dos versos do próximo disco: “Estamos vivos, vá, e conte isso àqueles que disseram que fomos derrotados”.
Recentemente, em entrevista ao canal Papo de Música, o cantor discorreu sobre vários assuntos relevantes – “A música, no Brasil, sempre puxou a sociedade pra frente, desde o Tropicalismo, do samba, desde Chiquinha Gonzaga, sabe? As questões da sociedade brasileira foram sendo discutidas através da cultura. Não à toa, eles têm tanto medo da cultura”.
Sobre ser revolucionário, pontuou – “Eu já fui mais rebelde, mas é uma característica minha que sempre vai estar lá. E quem não gostar, é só não dar o play, não dar streaming”, finaliza.