Apesar da Organização Mundial de Saúde (OMS) ter retirado a homossexualidade de sua lista de patologias em 1992, ainda perduram profissionais que a classificam como doença e oferecem tratamentos para sua “cura”. Esses tratamentos são grandes ameaças, não só a pessoas gays, lésbicas e bissexuais, como também a pessoas transsexuais.
Os procedimentos oferecidos por profissionais do tipo prometem “reverter” a condição sexual ou de gênero de um indivíduo; ou seja, forçar a heterossexualidade em alguns casos, ou a masculinidade/feminilidade em outros casos.
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O Conselho de Psicologia brasileiro reconhece a prática como perigosa, já que ela aumenta o sofrimento das pessoas que passam por isso e ainda aumenta quadros de depressão. Pesquisas internacionais sobre o assunto também já se referiram às tentativas de “conversão” como muito problemáticas.
No Brasil, atualmente, há projetos de lei abertos na Câmara dos Deputados que abrem precedentes para “pesquisas científica sobre o comportamento das pessoas homossexuais” (do deputado Pastor Eurico) e “direito à modificação da orientação sexual em atenção à dignidade humana” (do pastor Ezequiel Teixeira). Apesar de irem contra a definição da OMS, ambos ainda aguardam análise e votação.