O Dia do Orgulho LGBTQIA+, celebrado em 28 de junho, que ficou conhecido como um marco na luta pelos direitos LGBTs, quando, em 28 de junho, de 1969, tornou-se palco de uma coibição hostil advinda da polícia. A comunidade, que sempre se calava diante do tratamento indigno oriundo de grupos majoritários, resolveu reagir e a data tornou-se uma efeméride mundo afora.
Mas, apesar de toda essa manifestação mundial, o estudo Oldiversity®, desenvolvido pelo Grupo Croma, revela que público LGBT+ ainda sofre preconceito e discriminação pela sua orientação sexual. O estudo compreendeu 2032 entrevistas on-line com a população de todo o Brasil, realizadas entre 23 e 31 de julho de 2020.
77% dos entrevistados declaram aceitar a diversidade, 70% acreditam que as empresas e marcas devam integrar o tema diversidade e 54% dos entrevistados acreditam que as propagandas ajudam a criar uma sociedade mais tolerante.
Mas o público LGBT+ deseja maior participação no mercado de trabalho, segundo os dados da pesquisa. 75% dos entrevistados apontam que as empresas têm preconceito em contratar um profissional LGBT+, 72% gostariam de ver mais propagandas com elementos de diversidade e 68% dos entrevistados declaram que as propagandas ajudam a criar uma sociedade mais tolerante à diversidade. Algumas empresas já despertaram para este cenário e há tempos vem investindo em elementos e mensagens para o público LGBT+.
“A agressão física e verbal é comum no cotidiano da comunidade LGBT+ no Brasil. Estamos vivendo um momento delicado no país com o aumento da intolerância e do discurso de ódio contra grupos que fazem parte da diversidade. Infelizmente as pessoas são agredidas pelo simples fato de serem quem são. Essa violência é um reflexo do preconceito, que por sua vez deriva da falta de informação e da ignorância. As marcas têm um papel fundamental em abordar e incluir esse tema na sua comunicação para fomentar o debate e gerar esclarecimento para a sociedade”, explica Edmar Bulla, CEO do Grupo Croma.