A 29ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo aconteceu neste último domingo (22) na Avenida Paulista, com o tema “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”.
Uma pesquisa recente divulgada pelo Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris, que coletou os dados em 2024, apontou que mais da metade do público é composto por pessoas que já passaram dos 30 anos. Ou seja, isso explica que, além de ser um movimento que reúne jovens, também se tornou um evento para pais e filhos.
A professora Renata Barbosa, de 31 anos, e a coordenadora de logística Daiara Costa, de 29, levaram a filha, Antônia, 11 meses, com uma camiseta onde se lê “forte como a minha mãe”. Juntas há 11 anos, depois de se conhecerem “nas baladas da vida”. Há três anos, passaram a colocar em frente o desejo de serem mães, que veio por meio de uma fertilização in vitro.
A dupla maternidade, no entanto, ainda é um desafio até mesmo em sociedade, inclusive no hospital onde a pequena nasceu. “Como mãe não gestante, preciso me validar o tempo inteiro”, confidenciou Costa, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.