"Pararia um jogo por gritos de racismo, mas não por homofobia", diz executivo do futebol

O executivo, presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noël Le Graët,
O executivo, presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noël Le Graët (Foto: reprodução YouTube)

Já é notório que houve uma discussão calorosa sobre a homofobia nos estádios. Nesse sentido, muitos se manifestaram favoravelmente à medidas para cessar gritos como ‘viado’, ‘bicha’, contudo, muita gente não gostou. O executivo, presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noël Le Graët, falou o que pensa a respeito.

Em entrevista para uma rádio francesa, ele afirmou: “Eu pararia um jogo por conta de gritos racistas, claro. Mas não é a mesma coisa que homofobia isso!”, diz. “Comparar racismo com homofobia é errado. Estamos parando várias partidas por gritos homofóbicos. O governo elogia isso, eu não e me preocupa!”, continuou.

Segundo ele, o futebol não tem influência alguma nos gritos homofóbicos proferidos por torcedores e argumenta: “O futebol não inventou a homofobia, não é algo que os presidentes dos clubes devem resolver só para as câmeras da televisão”.

A discussão sobre o assunto está cada vez mais robusta. Assim, de acordo com o estipulado pela FIFA, o árbitro deve fiscalizar e, se identificar algum ato que viole as diretrizes do protocolo, deverá seguir à risca três passos. Em casos extremos o jogo pode ser até suspenso definitivamente, mesmo se já tiver sido iniciado.

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