Quem acha que vai assistir um bom pornô sorrateiramente pode estar redondamente enganado. Um estudo que foi realizado por pesquisadores da Microsoft e das universidades Carnegie Mellon e da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostrou que 93% dos sites pornográficos repassam dados dos seus visitantes para terceiros.
Assim, nem os navegadores anônimos servem de proteção para a privacidade dos espectadores, que só queriam se divertir um pouco, mas acabam tendo suas particularidades invadidas. As informações são do O Globo.
Desse modo, os pesquisadores analisaram os 22.484 sites pornográficos listados pelo Alexa no ranking de 1 milhão de endereços mais visitados da internet. Com a ajuda de um software, eles descobriram que, em média, cada site repassa dados de navegação para sete servidores de terceiros por meio de códigos.
Ao todo, os pesquisadores identificaram 230 companhias e serviços recebendo essas informações, concentrados na indústria de publicidade digital. Com isso, essas empresas conseguem formar um perfil mais completo dos internautas. Logo, todas essas informações íntimas sobre interesses eróticos são computadas, o que facilita para oferecer propaganda quando eles visitam outros endereços na rede.