Um casal de lésbicas foi agredido no último sábado (19) na praia de Guriri. Segundo as envolvidas, elas posavam para uma foto quando ocorreram as agressões. O caso segue sob investigação pela Delegacia Especializada de Infrações Penais e Outras de São Mateus.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Brasileirão Série B 2024 começou! Tudo o que precisa saber
- Os principais critérios para escolher uma boa casa de apostas online
- Mocha Celis, uma escola com afeto e esperança
“Estávamos sentadas, conversando com mais duas amigas nossas. Depois, chegou uma família e sentou de frente pra gente. Enquanto estávamos sentadas, percebemos que um integrante da família estava olhando demais pra gente. Nos abraçamos para tirar uma foto. Eu senti um impacto nas costas. A Gabriele caiu, eu fui tentar segurar ela, machuquei minha unha. Ficamos sem entender, perguntamos o que estava acontecendo. Ele começou a gritar que tinha que respeitar o filho, respeitar a família dele. Ele me empurrou com a mão na minha cara, pra trás”, lembrou a estudante Emily Amorim, que estava na praia com a namorada, Gabriele Moreira.
“Eu conheço ele da cidade, é conhecido como conservador. Acredito que ele tenha se sentido ofendido, por qual motivo não sei, e se sentiu no direito de agredir a gente”, enfatizou Emily, ao G1.
Ambas registraram boletim de ocorrência e vão resolver o caso judicialmente. Ainda, Gabriele destacou que olhares e piadinha eram recorrentes, mas agressão física foi a primeira vez. “A gente sempre escuta piadinha quando a gente passa na rua, tem os olhares, mas ninguém nunca agrediu a gente. Foi na frente de todo mundo na praia. As pessoas ficaram horrorizadas, eu estou horrorizada até agora, é muito constrangedor”, declarou.