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O primeiro ministro húngaro Viktor Orbán, que tem sido criticado por suas políticas contra a comunidade LGBTQIA+ e de anti-imigração na Hungria, participou recentemente de um encontro com o Papa Francisco. O pontífice desembarcou em Budapeste no último domingo (12) para realizar a missa de encerramento de um evento religioso, o mesmo também teria um encontro de meia hora agendado com o primeiro ministro.
Já nesta sexta-feira (17) Orbán disse que embora os dois tenham evitado expor os seus pensamentos divergentes a respeito da imigração durante o encontro, se sentiu inspirado pelo papa para continuar defendendo a família tradicional. “A reunião me deu um incentivo muito forte” disse.
“O Santo Padre deixou claro que a luta que estamos travando para proteger as famílias é a batalha mais importante em relação ao futuro da Europa” continuou Viktor em rádio pública. O político ocupa o cargo desde 2010 e tem sido protagonista de diversas polêmicas envolvendo as leis da Hungria, que está na mira da União Europeia a respeito das políticas que tiram os direitos de pessoas que fazem parte da comunidade LGBT.
Em junho deste ano, a União Europeia (UE) lançou uma ação legal contra a Hungria e a Polônia referindo-se justamente às medidas tomadas pelos dois países que fazem discriminação contra a comunidade LGBTQIA+. Recentemente a UE também enviou uma carta a cinco conselhos da Polônia pedindo que os mesmos abandonem as declarações de que são “livres de LGBTs”.
As informações são da agência britânica de notícias internacionais, Reuters, diretamente de Budapeste.
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