A Polônia foi núcleo de protestos fervorosos nas últimas semanas. Brados que clamavam por direitos básicos e, sobretudo, respeito à diversidade foram recorrentes. Militantes foram às ruas para lutar contra medidas discriminatórias e ultraconservadoras no país do Leste Europeu.
Agora, o Parlamento Europeu condenou a Polônia por violações aos direitos LGBT e exigiu que a União Europeia tome medidas cabíveis contra a política de cerceamento de direitos do país.
Recentemente, em protesto, militantes explicitaram descontentamento com o governo atual. “Nós não estamos demandando nada demais, apenas direitos humanos básicos. Nós queremos nos casar ou, pelo menos, ter a possibilidade de conseguir um relacionamento estável legalizado. Muitos ainda demandam a possibilidade de adoção, mas, infelizmente, ainda parece ser algo muito corajoso de ser pedido”, relatou Marta Tomasik, jovem polonesa, bissexual e ativista LGBT.
O presidente controverso Andrzej Duda, que pertence ao partido de direita PiS (Lei e Justiça), foi eleito no final julho para um segundo mandato de cinco anos. O chefe de Estado já destacou, inclusive, que quer o país longe da ideologia LGBT.