Luiza Marchiori, de 30 anos, a primeira skatista trans do Brasil, que mora em Florianópolis, Santa Catarina, conquistou o direito de competir na categoria feminino profissional nas competições da CBSK (Confederação Brasileira de Skate).

Inicialmente, a confederação havia exigido que, após a transição de gênero, para competir entre as mulheres a atleta precisava reiniciar a carreira na categoria amadora.

A CBSK acatou a tese da advogada Larissa Kretzer, que apontou, em seu requerimento, que até 2023, competiu como profissional entre os homens e, por isso, se trataria de medida arbitrária e discriminatória. A executiva argumenta, ainda, que a medida é burocrática e sem fundamento jurídico.

Ao longo dos últimos anos, Luiza Marchiori foi se destacando nos campeonatos regionais. Na categoria masculina, em que competia até 2023, é bicampeã brasileira e heptacampeã estadual de Santa Catarina.