Prisão de ativista LGBT gera conflito entre Polônia e UE

Protesto Polõnia
Protesto Polônia (reprodução)

O clima na Polônia não está nada ameno. Após a ascensão de um presidente que é declaradamente contra pautas LGBTs, muitos ativistas resolveram se manifestar. Andrzej Duda se reelegeu defendendo uma agenda tradicionalista, e sendo expressamente contra qualquer “doutrina comunista”.

Um atrito com a União Europeia em decorrência de ideias contrapostas acabou desencadeando um novo entrave entre a Polônia e Bruxelas, por conta dos direitos LGBTs.

Nesse sentido, a prisão de quase 50 ativistas desencadeou manifestações fervorosas. “Peço a libertação imediata da ativista LGBT Margot“, escreveu no Twitter a comissária dos Direitos Humanos do Conselho Europeu, Dunja Mijatovic. “A ordem de prendê-la por dois meses envia um sinal muito assustador para a liberdade de expressão e os direitos dos LGBTs na Polônia”, completou.

Recentemente, após a prisão de Margot, milhares de pessoas protestaram no sábado (8) por toda a Polônia em solidariedade à comunidade LGBT e contra a violência policial. Os protestos ganharam visibilidade mundo afora.

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