Em 2017, em torno de 47% das novas infecções por HIV no mundo foram registradas entre as populações-chave e seus parceiros sexuais. Mas você sabe que grupos são esses e por que eles correm um risco maior? O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) explica.
O organismo internacional considera que os gays e outros homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e seus clientes, pessoas trans e pessoas que usam drogas injetáveis são as quatro principais populações-chave em relação ao HIV.
Para esses grupos, a vulnerabilidade à infecção pelo HIV aumenta devido a questões jurídicas e sociais capazes de influenciar seus comportamentos, de modo que essas pessoas podem ser gravemente prejudicadas por experiências cotidianas de homofobia e transfobia, discriminação, violência e, em alguns países, criminalização.
Essas vivências podem ter efeitos graves e danosos para a saúde física e mental dessas pessoas, além de restringir o seu acesso e a sua utilização de serviços essenciais de prevenção, testagem e tratamento.
Os dados disponíveis e coletados pelo UNAIDS sugerem que, em 2017, o risco de infecção do HIV entre homens gays e outros homens que fazem sexo com homens era 28 vezes maior do que o risco entre homens heterossexuais.
Entre indivíduos que usam drogas injetáveis, o risco era avaliado como 22 vezes maior do que entre não usuários.
As mulheres profissionais do sexo tinham 13 vezes mais chances de se infectar com HIV do que outras mulheres com idade entre 15 e 49 anos. Mulheres trans também tinham risco 13 vezes maior do que adultos nessa mesma faixa etária.
Fonte: Agenciaaids