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Projeto combate preconceito contra pessoas trans no mercado de trabalho

O projeto “Fortalecendo o Corre”, da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda, ajuda pessoas trans

Publicado em 20/05/2021

É preciso reafirmar direitos trans recorrentemente. A acessibilidade de pessoas trans no mercado de trabalho ainda é marcada por muitos percalços, por isso, a população costuma ser marginalizada e recorrer a atividades como prostituição e à informalidade. Além do mais,  iniciativas de inclusão de pessoas trans devem focar na eliminação da hostilidade no ambiente de trabalho e mais oportunidades.

A transexual Penélope Gomes da Silva, por exemplo, de 36 anos, conhece bem a dificuldade em conseguir um emprego formal. Sem trabalho de carteira assinada há quase dois anos, ela vê com esperança o projeto “Fortalecendo o Corre”, da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda, cujo objetivo é ajudar pessoas trans a ter acesso ao mercado de trabalho por intermédio dos postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

Para a gente conseguir um emprego é muito difícil. Quando não é por indicação fica quase impossível. Sinto na pele esse sofrimento. Eu tenho qualificação para a vaga, mas quando os empresários veem que é um transexual, eles disfarçam e nos dispensam. Esse projeto veio em boa hora. O nosso maior problema é que não podemos inserir no sistema o nosso nome social e isso dificulta muito quando chegamos até a entrevista – desabafa Penélope.

O Estado vai proteger o público LGBT, desde a questão do nome social até a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho. Vimos que a principal questão, especialmente aos transexuais, é a distorção dos nomes do registro civil e do nome social. O sistema envia o currículo aos empregadores e estes não sabem quando se trata de uma pessoa trans. A norma é restrita ao sexo masculino e feminino. Queremos mudar essa realidade – destaca Nélio Georgini da Silva.

Os postos do Sine vão receber um protocolo que prevê sensibilizar e promover treinamento para os funcionários lidarem melhor como o tema diversidade. Dessa forma, vamos receber e cadastrar os currículos de pessoas LGBT para encaminharmos para o mercado de trabalho – finaliza o subsecretário executivo da Setrab, Júlio Saraiva.

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