Segundo a avaliação de Claudia Velasquez, agora diretora de país e representante do escritório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) no Brasil, é extremamente necessário ter atenção a grupos minoritários para minimizar o impacto da AIDS.
“Se não enfrentarmos as desigualdades, o estigma e a discriminação, estes fatores continuarão formando as barreiras que nos impedem de alcançar o fim da epidemia. A pandemia de COVID-19 deixou bem claro para todos nós como as desigualdades afetam o acesso aos cuidados de saúde”, disse Velasquez em entrevista.
“Precisamos também incentivar políticas de dispensação de antirretrovirais para vários meses”, declarou ela, que cedeu uma entrevista ao UNAIDS Brasil. “Há muitas mensagens importantes vindas do nosso relatório. A resposta ao HIV nos deu lições fundamentais para respondermos à pandemia de COVID-19”, completou.
Claudia enfatizou ainda que é necessário encontrar o foco da doença para dribá-la. “Precisamos encontrar os “pontos críticos” da epidemia de AIDS. Existem dados suficientemente detalhados para sabermos onde estão ocorrendo as novas infecções por HIV, onde estão ocorrendo as mortes relacionadas à AIDS e entre quais populações“, disse, conforme MS notícias.