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Regina Duarte celebra ícone bissexual e feminista, Frida Kahlo, e web não perdoa

Regina celebrou Frida, pintora mexicana marcada por uma subjetividade repleta de dor

Publicado em 11/07/2021

Regina Duarte usou as suas redes sociais para prestar reverências à pintora mexicana Frida Kahlo, considerada por muitos como um ícone do feminismo e liberdade. Contudo, bolsonarista confessa, a atriz dividiu opiniões de internautas, visto que a pauta de apoiadores de Bolsonaro vai na contramão ao progresso pregado por Frida, já em 1930.

Homenagear Frida Calo e o mesmo que elogiar Jandira Feghali, Taliria Petrone, Samia Bonfim, Maria do Rosario, Gleisi Hofman, Marilena Chauí, Marcia Tiburi. Está sem referência moral?”, indagou um seguidor.

“Regina, ao que tudo indica você não sabe nada sobre a amante bissexual de Trótski”, apontou um fã, ao referenciar o ativista político ucraniano que liderou os bolcheviques na Revolução Russa (1917). “Frida não iria gostar de ser homenageada por uma apoiadora ferrenha de Bolsonaro”, enfatizou a internauta.

Regina sinalizou- “Ainda comemorando o aniversário da Frida, a artista que fez da #arte e do #amor sua válvula de escape . A realidade trágica que teve que enfrentar não a impediu de amar a vida e criar uma obra que fez dela uma das artistas mais importantes de todos os tempos”, escreveu a atriz em outra postagem.

Frida

Frida Kahlo é o nome artístico de Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón (1907-1954), uma mexicana que nasceu em Coyoacán no dia 6 de julho de 1907, apesar de algumas fontes apontarem o seu nascimento em 1910.

Controversa e vista como um ícone emblemático de liberdade, Frida nutria uma obsessão por seu marido Diego Rivera, o que, para muitos estudiosos, contrapõe a ideia central do feminismo, já que a artista movia céus e terras em função dele, inclusive, beijava mulheres para tentar feri-lo de alguma forma.

Frida pintava a si mesma e delineava, em sua arte, a forma como enxergava o mundo à sua volta, de modo que a dor perfurante ganhava cores e movimento em seus quadros que tornaram-se atemporais. Ela também sagrou-se como um ícone do surrealismo.

Em 1940, a artista falava sobre gênero por meio de suas obras – “Autorretrato com cabelo cortado”. Aqui a pintora denota a renúncia de sua feminilidade, mas quem analisa profundamente percebe que a arte tem muito a ver com Diego, o seu grande amor. Mira, se te quise, fue por el pelo; ahora que estás pelona, ya no te quiero (Olha, se te quis, foi pelo cabelo; agora que está careca, eu não te quero) disse ela, em ironia.

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