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Como diminuir os casos de ISTs? Conversas sem preconceito e educação são as chaves

Ocorrências de Infecções Sexualmente Transmissíveis aumentaram rapidamente nos últimos anos

Publicado em 05/02/2024

Casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis dispararam, segundo o IBGE, e, em 2019, foram registrados 1 milhão de diagnósticos em território nacional. Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2022, mais de 1 milhão de pessoas foram infectadas por ISTs diariamente no mundo todo. Isso resulta em uma estimativa de 374 milhões de novas infecções por ano no mundo.

As infecções mais comuns e curáveis são a clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. Mesmo predominantes, não são, necessariamente, doenças fáceis de serem descobertas por conseguirem permanecer assintomáticas durante muito tempo. Apesar de existirem grupos de risco, qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser sucessível, independente da faixa etária, orientação sexual, situação financeira, etc. Pensando nisso, a Sami, healthtech revolução dos planos de saúde, compartilha ser fundamental saber como se prevenir, alerta sobre quais são os riscos de contrair essas condições e a importância de detectá-las precocemente e tratá-las.

“Segundo a OMS, existem mais de 30 bactérias, vírus e parasitas diferentes que podem ser transmitidos através do contato sexual sem proteção, isto é, sem camisinha masculina ou feminina. E isso inclui sexo vaginal, anal e oral. No entanto, há pessoas que podem já nascer com IST, pois algumas dessas condições (como o HIV, por exemplo) podem ser transmitidas durante a gestação, no parto ou na amamentação”, explica Dra. Karina Santos, médica de família e comunidade na Sami.

Atualmente, existem oito patógenos de maior incidência no mundo todo. Destes, quatro são curáveis e podem ser completamente eliminados do organismo: sífilis, a gonorreia, a clamídia e a tricomoníase. Os outros quatro, porém, são infecções virais incuráveis: hepatite B, herpes, HIV e vírus do papiloma humano (HPV).

A seguir, a especialista cita as principais IST (entre as curáveis e não curáveis) com suas respectivas formas de diagnóstico, prevenção e sintomas.

1. Sífilis: Muito comum e com danos graves a longo prazo, a sífilis é curável. No entanto, pode apresentar diferentes estágios de manifestação, que se dividem em primário, secundário, latente e terciário. A sífilis é exclusiva do ser humano e pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha ou passada da mãe para o bebê durante a gestação ou parto. Durante os períodos primário e secundário, a possibilidade de transmissão aumenta consideravelmente. Caso não seja tratada, a sífilis pode, ainda, causar graves complicações, como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. Pode, inclusive, levar à morte. 

Existe um teste rápido de sífilis e está disponível em qualquer unidade de saúde do Sistema Único de Saúde. Além disso, existe a detecção através do exame de sangue. A maneira mais simples e eficaz de prevenir essa infecção é usando camisinha feminina ou masculina, bem como a testagem e acompanhamento de gestantes durante o pré-natal.

A sífilis se desenvolve em quatro estágios, são eles: sífilis primária: ferida no local de entrada da bactéria, podendo aparecer no pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus ou boca. Essa ferida costuma aparecer entre 10 e 90 dias após o contato com a infecção, sendo chamada de cancro duro. Mas atenção: a ferida desaparece sozinha, independente do tratamento, o que não significa cura da infecção. Além disso, a ferida não dói, não coça, não arde e não tem pus e nem sempre acompanha ínguas na virilha. Sífilis secundária: depois da cicatrização da ferida, outros sintomas podem aparecer pelo corpo. Esse estágio é conhecido como secundário e acontece entre seis semanas e seis meses depois da ferida cicatrizada. Podem surgir algumas manchas na pele, geralmente na palma da mão e na planta dos pés. Essas lesões também são ricas em bactérias. Além das lesões, podem aparecer febre, mal-estar e dor no corpo. Outro ponto que devemos ter atenção é que as lesões, assim como as feridas, também desaparecem independente do tratamento, o que não significa cura da infecção. Sífilis latente Esta fase também é bastante perigosa, pois não aparecem sintomas ou sinais, mas ainda pode ser transmitida. Sífilis terciária Neste estágio, que pode surgir entre 2 e 40 anos após o início da infecção, surgem lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

2. HIV: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) ataca o sistema imunológico, cuja responsabilidade é defender o organismo. A primeira fase é chamada de infecção aguda, que vai de três a seis semanas. Depois dessa fase, acontece uma forte interação entre as células saudáveis do corpo com o vírus, a fim de enfraquecer o organismo. Esse período pode durar anos e não apresentar sintomas. Com a destruição quase completa das defesas do corpo, outras doenças conseguem se instalar com facilidade. É quando a pessoa começa a apresentar diversas infecções recorrentemente. O diagnóstico acontece por meio do teste anti-HIV, feito a partir de amostras de sangue ou de fluido oral. É possível encontrar testes rápidos nas unidades de saúde do SUS gratuitamente. 

A transmissão do HIV acontece por relações não protegidas, ou seja: sem o uso da camisinha. Bem como por transfusão de sangue contaminado, instrumentos contaminados que furam ou cortam, uso de seringas compartilhadas e de mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. É importante ressaltar que sexo com camisinha não transmite, assim como beijos, suor ou lágrima, aperto de mão ou abraço. Também não há risco em compartilhar sabonete, toalha, lençóis, talheres e copos.

3. Hepatite B e C: As hepatites B e C são inflamações no fígado causadas por vírus. Geralmente, são silenciosas e acabam sendo descobertas em estágios mais avançados, causando cirrose ou câncer. Existe uma diferença no contágio das duas hepatites. Ambas podem ser transmitidas por: relação sexual sem camisinha; transfusão de sangue contaminado; objetos de uso pessoal, como lâmina de barbear, seringas e agulhas (inclusive agulhas para fazer tatuagens) contaminadas; instrumentos de manicure, como alicates, espátula de cutícula e pinça, não esterilizadas adequadamente. A diferença, porém, é que a hepatite B pode ser transmitida durante o parto ou pela amamentação, enquanto a hepatite C também é passada durante o parto, mas a amamentação é segura e não transmite a condição. 

A detecção dessa infecção ocorre via exame de sangue e está disponível gratuitamente em qualquer unidade básica de saúde. Para se prevenir, é possível com uso da camisinha durante atos sexuais, não compartilhar seringas e objetos de uso pessoal e buscar locais seguros para fazer as unhas e tatuagens, certificando sempre que os materiais são esterilizados adequadamente. 

4. Gonorreia e clamídia: Causadas por bactérias e geralmente associadas, a gonorreia e clamídia causam infecções que atingem órgãos genitais, ânus, garganta e olhos. O sinal mais comum visto em mulheres é o corrimento vaginal com dor. Já nos homens, é o corrimento uretral com dor ao urinar. Exames ginecológicos de rotina conseguem detectar a presença dessas infecções. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, na presença de qualquer sinal ou sintoma, é necessário procurar um médico para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento com antibiótico. Por ser transmitida sexualmente, a melhor prevenção é o uso de preservativo.

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