Pela primeira vez, transexuais ajudam nas investigações para resgatar travestis, exploradas no Brasil e Europa. Nesse contexto, elas colaboraram com operações federais para desarticular quadrilhas que comandavam o tráfico estadual e internacional de travestis a partir de São Paulo.
Desse modo, a atitude das transexuais foi de suma importância para o resgate de 70 travestis, vítimas em duas ações. Elas ajudaram a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) na ação.
Segundo G1, para ganhar a confiança das vítimas e conseguir resgatá-las, as trans participavam das operações como interlocutoras das vítimas. Para ter êxito na operação, elas conversavam em pajubá (nome do dialeto da linguagem popular, utilizado também dentro da comunidade LGBTI+).
As vítimas eram exploradas sexualmente e escravizadas, sendo obrigadas a se prostituir para pagar dívidas contraídas com cafetões e cafetinas. Se não pagassem, eram agredidas.