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Transfobia? Vereadora quer denunciar Nikolas Ferreira após político questionar trans no banheiro feminino

Fala de político já é alvo de polêmica antiga

Publicado em 03/07/2022

Por meio de seu canal no YouTube, o vereador de BH, Nikolas Ferreira expôs uma situação na qual uma estudante trans, que se identifica como mulher, entrou no banheiro feminino, o que teria constrangido outra aluna.

*Vídeo do vereador no final da matéria

A vereadora Bella Gonçalves (PSOL) afirmou nesta sexta-feira (1º) que vai denunciar o vereador Nikolas Ferreira (PL) ao Ministério Público por transfobia.

No transcorrer do vídeo, o político cita uma suposta simbiose entre o feminismo e o movimento LGBT, e diz que o feminismo defendeu, no passado, um vagão exclusivo segregado por sexo, justamente para proteger mulheres da violência, porém, se contradiz agora ao sair em prol das políticas de identidade de gênero. Lembrando que sexo diz respeito à forma como os corpos se organizam evolutivamente, com questões fisiológicas, anatômicas, etc., ao passo que gênero compreende fatores culturais e construídos, de expressão e autopercepção.

Conforme já explanamos várias vezes, o feminismo radical – raiz- não aceita o gênero como critério para políticas públicas, notadamente por entender que as questões das mulheres estão ligadas à sua capacidade reprodutiva. Dentro do meio LGBT, existem também, com maior expressão fora do Brasil, ativistas críticos de gênero, são os gendercritical – LGB, que reivindicam a atração pelo mesmo sexo e são grupos que já se organizam há anos. Confira alguns artigos nossos que explicam mais detalhadamente essas questões.

1 – 8M: Lésbicas radicais, bi e trans ressaltam as suas demandas no 8 de março

2 – Feminismo e história: Tensão entre feministas lésbicas e bissexuais

Alabama, EUA, vai punir quem fornecer hormônios e procedimentos médicos para trans menores de idade

Entrou em vigor no domingo uma lei no Alabama que visa restringir o uso de bloqueadores e hormônios em jovens menores de 19 anos. Profissionais infratores da medida que pode ser sancionada podem ser punidos em até 10 anos de prisão, a menos que um juiz federal conceda um pedido de suspensão temporária enquanto um processo estiver pendente.

A governadora Kay Ivey assinou o projeto em 8 de abril, o SB 184. A Câmara dos Deputados do Alabama votou por 66 a 28. Uma lei semelhante, mas não tão abrangente, no Arkansas, foi bloqueada pelos tribunais no ano passado antes que pudesse viger.

O clima está tenso no estado americano

Pais de quatro jovens transgêneros de 12 a 17 anos entraram com uma ação dizendo que a lei privaria seus filhos de acesso a cuidados médicos estabelecidos que sejam seguros, proficientes e tragam bem-estar físico e psíquico.

Confira os diferentes posicionamentos

O estado e seus peritos reconhecem que os jovens identificados como trans enfrentam estresse severo e maior risco de depressão e suicídios. Mas eles dizem que as intervenções médicas devem estar disponíveis apenas para adultos em decorrência de eventuais riscos e incertezas sobre as consequências a longo prazo dos tratamentos, como perda da função sexual e esterilidade, que os menores podem, inclusive, se arrepender quando adultos. Eles dizem que uma abordagem vigilante e de espera com aconselhamento de saúde mental é o melhor curso para menores, conforme informações da Alabama News.

Isso está errado“, disse Neil Rafferty, membro assumidamente gay do legislativo. “Vocês estão sentados lá e fazem campanha para que a família seja a base de nossa nação… mas o que este projeto está fazendo está minando totalmente isso. Está minando totalmente os direitos da família, os direitos à saúde e o acesso aos cuidados de saúde”, disse.

Um dos peritos favorável à lei argumentou que crianças e adolescentes são mutáveis e tendem a se identificar com “estereótipos de sexo imputados a homens e mulheres“, o que incluem cabelos, roupas, estilo, por isso, a decisão para mudanças bruscas devem ser tomadas de forma madura e responsável para evitar arrependimentos.

Quero que a governadora saiba que ela não precisa assinar isso, ela pode vetar”, disse Jeff Walker, cuja filha de 15 anos, Harleigh, é transgênero.

Banheiro

Além do mais, os senadores votaram por 26 a 5 uma legislação que implementa que alunos devem usar os banheiro e vestiários conforme o sexo indicado na certidão de nascimento e não o gênero de identificação. Eles entendem que o gênero (percepção de si e expressão; realidade psíquica) é um conceito abstrato demais para sedimentar as separações nos espações, ao passo que o sexo (genitália e como o corpo se organiza e se desenvolve evolutivamente; realidade concreta) é a forma ideal para gerenciar esses espaços.

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