Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revelou dados positivos dos estudos para a eliminação do vírus HIV, durante o Congresso realizado pela Sociedade Brasileira de Infectologia e Sociedade Brasileira de Hepatologia na capital paulista no último dia 30.
O resultado faz parte de seis anos de pesquisa com 30 voluntários soropositivos e com carga viral e que já faziam tratamento com três tipos diferentes de antirretrovirais, divididos em seis subgrupos e cada um recebeu uma combinação diferente de medicamentos.
De acordo com o infectologista que liderou o estudo, Ricardo Diaz, os participantes apresentaram uma significativa do número de células contaminadas, com o tratamento de outros medicamentos: o dolutegravir e maraviroc
LEIA MAIS:
Candidata ao Miss Bumbum deixa concurso em protesto contra concorrentes trans
Ativista LGBT é executada e tem o corpo queimado em favela no Rio
O comportamento de outras duas substâncias no organismo: nicotinamida e auranofina. A primeira capaz de reverter a capacidade do HIV se esconder nas células, além de encontrar a célula infectada com o HIV e levar a destruição desta célula.
A junção destas duas substâncias formam uma vacina feita com o vírus e as células do próprio portador do vírus, que conseguem eliminar o HIV de maneira completa do organismo. O resultado final será apresentado em dois meses no Congresso Mundial de Aids que acontece no mês de julho, na Holanda.