"Único jeito de sobreviver era vendendo corpo", diz amigos sobre morte de travesti

Bandeira LGBT
Bandeira LGBT suja de sangue (Foto: reprodução)

Que travestis são figuras marginalizadas na sociedade já não é segredo para ninguém, mas isto é corroborado quando são encontradas mortas em situações inabitáveis para qualquer ser humano subsistir.

Dito isso, amigos da travesti Jessyca Ananias, de 23 anos, assassinada a tiros na noite de terça-feira (2) em Araguaína, lamentaram a morte dela nas redes sociais. Desse modo, enfatizaram que sua única saída na vida era ‘vendendo o corpo’.

A Polícia Civil informou que três pessoas foram ouvidas na Central de Atendimento, após o cometimento do crime. Entre elas, pessoas que estavam no local. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios do município. Até o momento ninguém foi preso.

O homicídio foi registrado por volta das 22h17, no setor Entroncamento. A Polícia Militar informou que Jessyca estava no seu ponto de trabalho na companhia de outras travestis, quando o suspeito chegou em uma motocicleta. Segundo informações, ele já era um cliente assíduo.

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