No último domingo (19), o professor de português de uma escola estadual de Curitiba, Onírio Carlos Silvestre, foi encontrado morto no apartamento em que morava. Segundo informações da polícia, o homem de 59 anos, foi achado com uma faca cravada em seu peito.
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Onírio era um dos fundadores do Grupo Dignidade no estado, em 1992, que operava em prol dos direitos da população LGBTQIA+. Por meio de uma nota, o grupo informou que devido à violência com a qual o crime foi praticado, “há suspeita de que se trata de ato homofóbico“.
Durante a última quarta-feira (22), a Polícia Civil de Curitiba prendeu um suspeito de assassinar o professor no último dia 15 de dezembro. A prisão do homem de 29 anos, ocorreu no município de Ponta Grossa, após o mesmo se apresentar na delegacia local. De acordo com as investigações da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) depois de cometer o crime o jovem furtou o carro, celular e os cartões de crédito da vítima.
O corpo de Onírio Carlos Silvestre foi enterrado em Ponta Grossa na última segunda-feira (20), uma das escolas onde o docente trabalhava manifestou seu pesar através das redes sociais. “A comunidade do Cleto lamenta a morte do professor e presta os mais sinceros sentimentos aos familiares, colegas e amigos”, disse a instituição. Colegas e ex-alunos de Silveira também lamentaram sua morte.