Hebe Camargo eternizou-se como uma figura emblemática, irreverente, afável e forte. Desse modo, não se eximiu de sua responsabilidade como pessoa pública, manifestando-se sempre que julgou necessário. Esses posicionamentos abarcaram LGBTs.
Uma entrevista, feita em 1987, popularizou-se por uma razão óbvia: Hebe Camargo defende LGBTs e ainda suscita uma reflexão. “Por que não defender? Eles são piores do que a gente?”, questionou a apresentadora.
Na época o tema ‘orientação sexual’ estava em voga por causa da epidemia da Aids, causada pelo vírus HIV, que logo se alastrou no mundo. A Aids acabou ficando conhecida como “doença dos homossexuais”.
Há um tempo, o jornalista Ignácio de Loyola Brandão rememorou uma fala da apresentadora Hebe em favor da diversidade. “Fico curiosa, tudo que era camuflado, escondido, contra moral, está sendo aberto para o homem e a mulher. Esses gays, lésbicas, estão se liberando”, disse ela.