Aos 56 anos, a cantora Zélia Duncan iniciou o bate-papo com Teresa Cristina em mais uma edição do “Botequim da Teresa” e, nesse sentido, discorreu sobre homossexualidade, carreira e planos vindouros. A artista destacou que é um orgulho ser chamada de sapatão.
“Vai me chamar de sapatão? Para mim é um orgulho”, disparou. “A Zélia é uma mulher que eu admiro bastante, nós nos aproximamos muito durante a pandemia, nos frequentamos nas lives”, diz Teresa.
Sobre trabalhos, Zélia Duncan está completando 40 anos de carreira em 2021. “Quando comecei a cantar, minha mãe ia comigo aos botecos porque era menor de idade. Naquela época, eu só queria gravar um disco”.
Recentemente, ela, que decidiu trocar São Paulo pelo Rio de Janeiro para morar com a namorada, desabafou em uma entrevista ao portal “O Globo” acerca de sua orientação sexual e o sentimento que a acometeu na época, ainda na adolescência. “Tinha vergonha por ser gay, demorei a me sentir digna de estar com todo mundo“. “Uma paciência selvagem me trouxe aqui”, dirigido por Érica Sarmet fizeram com que ela confrontasse antigos demônios e curasse neuras que carregava desde quando se descobriu gay, aos 16 anos (“achava que estava doente, tinha vergonha por ser gay, demorei a me sentir digna de estar com todo mundo“, conta.