Na última terça-feira (11), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, foi indiciado por suposta venda de decisões. A responsável pela solicitação é a PF (Polícia Federal), encaminhando ao STF um pedido de abertura de inquérito contra o ministro. A denúncia trata-se de quando o ministro fazia parte do STE (Superior Tribunal Eleitoral).
Os argumentos apresentados para a investigação são do envolvimento do juiz, e ex-presidente da corte, em um esquema de vendas de decisões. Foi levado em questão o pagamento de R$ 4 milhões ao ministro em troca de decisões favoráveis a dois prefeitos do estado do Rio de Janeiro, em processo no TSE. A situação é ainda pior, pois Toffoli atuou na corte eleitoral de 2012 a 2016.
O delator desta acusação é o ex-governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Ele foi preso e acusado de movimentar mais de R$ 220 milhões em contratos ilegais. Quem está cuidando da delação premiada homologada em que ele participa é o colega de Supremo Tribunal Federal de Toffoli, Edson Fachin. Para se dar início da investigação, deve-se ter uma autorização do STF.
O pedido da polícia já foi enviado ao gabinete do ministro Edson Fachin, ao qual já encaminhou o caso para a PGR (Procuradoria Geral da República). O ministro Dias Toffoli já afirmou que não tem conhecimento dos fatos mencionados por meio da sua assessoria. Ele também foi incisivo ao afirmar de que não há possibilidade de ele ter atuado favorecendo qualquer pessoa no exercício do seu cargo.
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