Mesmo com a greve dos caminhoneiros afetando o fluxo turístico em São Paulo, mais uma vez a Parada LGBT contou com o apoio de um expressivo público. De acordo com estimativas da Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT), o evento deste ano contou com três milhões de pessoas: o mesmo público registrado em 2017.
Apesar de se consagrar como o evento LGBT com o maior público no mundo, as estatísticas não são motivo de comemoração. De acordo com uma pesquisa do Grupo Gay da Bahia, o Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo: a cada 19 horas no país um LGBT morre sendo vítima de violência.
Dois homens ficam feridos durante dispersão da Parada LGBT de São Paulo
Devido ao alarmante cenário, o tema escolhido para a 22ª Parada LGBT foi “Poder Para LGBTs”. Em um ano que as ativistas dos direitos LGBTs Matheusa e Marielle estamparam os jornais diários por causa de suas violentas mortes, a ideia foi trazer o debate LGBT para o centro da discussão política no país.
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Apesar de representarem mais de 18 milhões de pessoas no Brasil, o país só conta com um representante nacionalmente conhecido por sua defesa dos direitos LGBT. Por isso fomos até a Avenida Paulista no dia da Parada questionar aos frequentadores o que eles acham de ter mais representantes LGBTs na política e também para saber se eles topavam fazer uma manifestação pública de apoio às mais diferentes formas de amor dando um selinho em nosso repórter.
Confira os vídeos: