Clínica de psicologia LGBT+ Com Local é a primeira clínica especializada em atendimentos para a comunidade

Com atendimentos on-line, a clínica se tornou um espaço acolhedor e seguro para pessoas de diferentes tipos de orientação sexual e identidades de gênero

O mês de setembro é marcado pelo movimento conhecido como “Setembro Amarelo“, uma campanha de conscientização sobre a saúde mental e prevenção do suicídio. Durante este período, ações e iniciativas são realizadas em todo o mundo para promover o diálogo sobre questões relacionadas à saúde mental, reduzir o estigma associado a transtornos psicológicos e oferecer apoio às pessoas que enfrentam desafios emocionais e mentais.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil suicídios são registrados no mundo anualmente. Esses dados mostram que a taxa de suicídio é maior que HIV, malária, câncer de mama, guerras e homicídios. Só no Brasil, são registrados 14 mil casos de suicídio por ano.

Clínica de Psicologia LGBT+: espaço de apoio e acolhimento

Este mês, em especial, é uma oportunidade importante para destacar os desafios que a comunidade LGBT+ enfrenta. Discriminação, preconceito, violência e aceitação familiar são apenas alguns dos desafios enfrentados diariamente. Durante a campanha e ao longo de todo o ano, é fundamental reconhecer a importância de cuidar da saúde mental de todos, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual.

A inclusão LGBT+ é um movimento social e uma luta contínua em prol dos direitos, da aceitação social e respeito pelas pessoas que estão inseridas na comunidade. Diante disso, dois sócios-fundadores criaram, em conjunto, a Clínica LGBT+ Com Local, um espaço seguro e acolhedor para atender todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual. A clínica foi fundada em 2023 com o objetivo de dar espaço às pessoas que, muitas vezes, não conseguem se expressar por medo de represálias e preconceitos.

O projeto surgiu pelo movimento da própria comunidade que, após a pandemia, demonstrou maior interesse pela psicoterapia. Para os fundadores, a conexão entre pessoas da comunidade é diferenciada e esse também foi um dos motivos que os incentivou a fundar a clínica. “É muito natural que uma mulher se conecte melhor com outra mulher ou que um homem hétero se conecte melhor com outro homem hétero. A psicoterapia também precisa dessa sinergia”, afirma um dos sócios da LGBT+ Com Local, Paulo Ferreira. Os profissionais que trabalham na clínica também fazem parte da comunidade LGBT+ e por isso compreendem as lutas, preconceitos e dilemas enfrentados pelos pacientes.