Vacina

EUA autoriza 3ª dose contra Covid para pacientes com HIV

O intento é abarcar pessoas que já receberam transplante de órgãos ou aquelas com um nível equivalente de imunocomprometimento

Teste de HIV (Ilustrativa)
Teste de HIV (Ilustrativa)

Para intensificar a resposta imunológica de pacientes que já têm uma queda natural do sistema imunológico, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos autorizou a aplicação de uma dose de reforço das vacinas contra covid-19 da Pfizer e da Moderna.

O intento é abarcar pessoas que já receberam transplante de órgãos ou aquelas com um nível equivalente de imunocomprometimento, como é o caso de pacientes com HIV, conforme a Reuters.

 “Pessoas imunocomprometidas de maneira semelhante àquelas que foram submetidas a transplante de órgãos que têm uma capacidade reduzida de combater infecções e outras doenças e são especialmente vulneráveis a infecções”, diz o comunicado.

Estudos mostram que a variante delta causa preocupação, inclusive nos inteiramente vacinados e sem registros de doenças. Nesse sentido, a necessidade de uma 3ª dose para todos segue em análise.

Aqui no Brasil, cresce o número de pessoas que pedem que o país siga uma estratagema similar ao Chile. O país da América do Sul já iniciou a terceira dose das vacinas contra a covid-19, num plano que visa dar robustez inicialmente nos quase dois milhões de cidadãos maiores de 55 anos já vacinados duas vezes com o imunizante chinês Coronavac. Nesse sentido, o governo chileno logra-se como o primeiro país Sul-americano a principiar a terceira etapa da vacinação. Maiores de 55 anos receberão o reforço com a britânica AstraZeneca, já os menores de 55 anos receberão a dose de reforço da Pfizer. O intento é melhorar a resposta imunológica.