Varíola dos macacos é uma doença viral que provoca alguns sintomas, como febre e aumento dos gânglios linfáticos. A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.
O Ministério da Saúde passou a usar o termo “surto” ao divulgar informações relativas aos casos de varíola dos macacos no Brasil.
50 mil doses de vacina contra o vírus estão sendo negociadas pelo governo brasileiro em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS).
“Você tem que estabelecer certos parâmetros, os riscos e tudo isso. É uma vacina com evidência limitada de eficácia e efetividade. Então, você tem que ter atenção. Os ministros receberam as informações pertinentes e concordaram em analisar de acordo com seus contextos e dar um retorno para a OPAS”, explicou o subdiretor interino da organização no Brasil, Marcos Espinhal.
Na fala de abertura em uma entrevista sobre a doença, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor da organização, também reforçou que “estigma e discriminação podem ser tão perigosos quanto qualquer vírus e podem alimentar o surto“, mas advertiu que os cuidados devem ser tomados.
“A melhor maneira de fazer isso é reduzir o risco de exposição. Isso significa fazer escolhas seguras para você e para os outros. Para homens que fazem sexo com homens, isso inclui, no momento, reduzir o número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com novos parceiros para permitir o acompanhamento, se necessário”, disse Tedros.