Saúde

Setembro Amarelo, mês da prevenção contra o suicídio

A depressão pós-parto pode perdurar por semanas ou meses.

Setembro Amarelo (ilustrativo)
Setembro Amarelo (ilustrativo)

Depressão pós-parto é uma doença séria. Segundo a Fiocruz, o problema atinge uma em cada quatro mulheres no puerpério (25% das gestantes), número bastante alto.

Diferente do chamado ‘baby blues’, estado de melancolia que algumas puérperas enfrentam por poucos dias depois do nascimento do bebê, causado pelas alterações hormonais, mas de sintomas passageiros, a depressão pós-parto pode perdurar por semanas ou meses.

Há casos extremos, que demandam não apenas o acompanhamento do psiquiatra e do psicólogo, mas até internação da mulher”, relata a Dra. Mariana Rosario, ginecologista e obstetra, membro do corpo clínico do hospital Albert Einstein.

O MS pontuou uma série de fatores de risco que podem aumentar as chances de uma mulher desenvolver a depressão pós-parto:

– Histórico de depressão pós-parto anterior.

– Falta de apoio da família, parceiro e amigos.

– Estresse, problemas financeiros ou familiares.

– Falta de planejamento da gravidez.

– Limitações físicas anteriores, durante ou após o parto.

– Depressão antes ou durante a gravidez.

– Depressão anterior.

– Transtorno bipolar.

– Histórico familiar de depressão ou outros transtornos mentais.

– História de desordem disfórica pré-menstrual (PMDD), que é a forma grave de tensão pré-menstrual (TPM).

– Violência doméstica.