A função erétil depende da boa circulação do corpo, ela é um marcador de saúde global. Atinge parte considerável dos homens no Brasil e no mundo. Segundo uma revisão de pesquisas publicadas no jornal científico BJU International, as estimativas envolvendo impotência sexual podem atingir até 76% da população masculina em alguns países.
O urologista Dr. Leonardo Lins, por meio do Instagram, falou a respeito de uma temática que costuma suscitar o interesse de muita gente – os mitos que envolvem a ereção.
1-Disfunção erétil é coisa de idoso?
Mito. Mesmo indivíduos jovens e “saudáveis” podem sofrer de problemas de ereção. Aliás, cada vez mais diagnosticamos disfunção erétil em jovens motivada por stress, ansiedade e depressão.
2-Não ter ereções noturnas é um problema
Mito. Não ter ereção noturna não implica necessariamente em um problema a ser tratado no indivíduo que tem ereção normal. No entanto, naqueles que se queixam de disfunção erétil e que têm ereções involuntárias à noite é sinalizado ao médico que seu “maquinário” está funcionando!
3- Não ter ereções seguidas é um problema.
Mito. O tempo para se ter uma nova ereção varia de pessoa pra pessoa, depende da idade e da presença de outras condições de saúde associadas.
4- Bomba peniana ajuda na ereção.
Verdade. Apesar de não fazer parte da primeira linha de tratamento, ela pode ser utilizada em pacientes refratários ao tratamento oral ou de injeções penianas, ou ainda naqueles pacientes não candidatos à colocação de prótese peniana.
5- Tribullus terrestris melhora a ereção.
Mito. Não há atuação direta sobre o mecanismo da ereção. Sua ação principal seria modular a testosterona, no entanto, nenhum trabalho robusto sustenta essa tese.
6- Hipertensão arterial, diabetes, doença das coronárias, hipotireoidismo e déficit de testosterona atrapalham a ereção.
Verdade. Esses são os principais fatores de risco para disfunção erétil.