Quem vê o acompanhante de luxo gay Sleazy Michael, de 59 anos, não imagina que o homem que antes de viver como profissional do sexo, ele passou 23 anos dentro do armário e em um casamento heterossexual, até que sua esposa descobriu fotos dele fazendo sexo gay no computador da família.
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A traição deixou a mulher tão atordoada que passou a perseguí-lo pela cozinha com uma faca. “Por 23 anos eu era como uma bomba-relógio prestes a explodir”, desabafou Michael em entrevista ao Pink News. “Tive que reprimir meu desejo por homens durante muito tempo”, relatou.
Com o fim do casamento, Michael se sentiu aliviado, e logo descobriu que a liberdade para poder explorar a sua sexualidade podia unir o útil ao agradável e ganhar a vida fazendo uma das coisas que mais gosta na vida: “sexo”.
“Tudo aconteceu de maneira bem orgânica. Tenho desejo sexual muito alto, realmente amo fazer sexo. Então, ser pago pra isso acaba sendo um bônus!”, afirmou ele que ganha 100 libras por hora (em média de R$ 500), muito mais do que conseguia antes no seu trabalho em uma rodovia ferroviária.
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Sleazy diz que a sua profissão é de grande valor para a perpetuação da sociedade e que já salvou muitos relacionamentos: “Estou ajudando casais! Muitos tem uma fantasia e o que eu faço? Realizo antes que eles tenham um caso por aí e estraguem a relação. Isso ajuda a mantê-los!”, contou.
Sobre todo o preconceito em torno da profissão, ele diz não se importar com o status marginalizado que a ocupação tem. “Não tenho problema com isso. Sinceramente, é o melhor trabalho que poderia ter”, revelou.