Os protestos que assolaram a Polônia nas últimas semanas suscitaram brados por direitos básicos e, sobretudo, respeito à diversidade. Militantes foram às ruas para lutar contra medidas discriminatórias e ultraconservadoras.
“Nós não estamos demandando nada demais, apenas direitos humanos básicos. Nós queremos nos casar ou, pelo menos, ter a possibilidade de conseguir um relacionamento estável legalizado. Muitos ainda demandam a possibilidade de adoção, mas, infelizmente, ainda parece ser algo muito corajoso de ser pedido”, relata Marta Tomasik, jovem polonesa, bissexual e ativista LGBT.
“Há muita brutalidade e violência, normalmente causadas por pequenas razões, como duas pessoas do mesmo sexo andando de mãos dadas ou alguém usando uma bolsa com um arco-íris desenhado”, destaca a ativista a Claudia.
A saber, recentemente, a prisão de quase 50 ativistas desencadeou manifestações fervorosas. “Peço a libertação imediata da ativista LGBT Margot“, escreveu no Twitter a comissária dos Direitos Humanos do Conselho Europeu, Dunja Mijatovic. “A ordem de prendê-la por dois meses envia um sinal muito assustador para a liberdade de expressão e os direitos dos LGBTs na Polônia”, completou.