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Requerimento para criação de auxilio-aluguel para a comunidade LGBTQIA+ é aprovado em Recife

"A população LGBTQIA+ em situação de rua não pode continuar abandonada" disse Liana Cirne

Direitos LGBTQIA+
Direitos LGBT (Imagem: Reprodução)

O requerimento que pede a criação de auxilio-aluguel para pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQIA+ foi aprovado nesta terça-feira (24) pela Câmara Municipal do Recife (CMR) com o intuito de atender a população LGBT em situação de vulnerabilidade. A proposta tem autoria da vereadora Liana Cirne (PT) defensora dos direitos LGBTQIA+, a vereadora teve outros dois requerimentos aprovados pelos parlamentares da Câmara que envolvem o mesmo público.

Uma das propostas pede a implementação de um programa profissionalizante para pessoas pertencentes ao grupo LGBTQIA+, enquanto a outra visa a criação de um banco cadastral para o mercado de trabalho, que será disponibilizado a empresas que possuem parceria com a prefeitura. Através de seu perfil pessoal do Instagram Liana falou a respeito dos projetos aprovados.

“A população LGBTQIA+ em situação de rua não pode continuar abandonada. Aprovamos, nesta terça-feira (24), e insistiremos para que a Prefeitura do Recife acate, três requerimentos que tratam de profissionalização, auxilio-aluguel e encaminhamento profissional para essas pessoas. Precisamos entender que a pandemia aumentou a vulnerabilidade social da população LGBTQIA+. Os conflitos familiares foram agravados e intensificados na pandemia, seguindo a onda do neo fundamentalismo religioso e do discurso LGBTfóbico do presidente. A população LGBTQIA+ foi empurrada” para situação de rua em maior número e a Prefeitura precisa de políticas efetivas para garantir os direitos fundamentais de todes” disse em sua publicação

A bancada evangélica da Casa teve resistência contra as medidas apresentadas pela vereadora Liana Cirne, a vereadora Missionária Michele Collins (PP) argumentou que é preciso procurar os direitos para todas as pessoas, sem que ocorra divisão de grupos. “Esses requerimentos da vereadora Liana Cirne, que cada vez mais vemos, são propostas que segregam mais as pessoas fazendo diferenças entre elas. Devemos procurar o direito para todas as pessoas e quando colocamos um grupo em detrimento de outro, deixamos o princípio da isonomia” defendeu Michele.

De acordo com matéria publicada pelo Jornal do Commercio (JC), diante dos argumentos apontados pela vereadora do PP, a petista aproveitou o momento para refutar as palavras ditas por Collins, “Discordo que a Casa aprove esse tipo de requerimento. Enquanto vereadores e representantes, buscamos direitos iguais, independente da opção sexual.” disse Liana.

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