Música

Lady Gaga, Anitta? Veja 6 Divas LGBT menos conhecidas

A cena musical é vasta

Fangoria
Fangoria (Reprodução)

A música é vasta. Alguns especialistas dizem que o seu gosto musical está muito ligado ao que você ouviu na infância, como se de certa forma ficasse guardado na memória. Hoje, com as mídias sociais, o consumo está acelerado, mas se direciona quase sempre para a mesma coisa.

Nomes como Lady Gaga, Anitta, Dua Lipa, Madonna, Beyoncé, Cher, Pabllo Vittar, Gloria Groove, Linn da Quebrada dentre outras, compõem o cenário musical das divas. A cena para as drags amplificou, o que é muito positivo.

Vamos mostrar algumas que são menos faladas, em comparação com uma Selena Gomez, por exemplo. Não dá para dizer quem é mais ou menos famosa, porque isso precisaria considerar todo o panorama da música, vendas, turnês, visualizações, enfim.

Haifa Wehbe

Cantora, atriz e modelo libanesa que se tornou famosa no Mundo Árabe. A pegada é bom pop, mas se diferencia bastante por conta do Derbak, um membranofone tradicional na música árabe. Em 2017, causou polêmica com a comunidade LGBT por conta de uma mensagem categorizada como homofóbica, após usar a palavra ‘viado’ em uma discussão nas redes. “Você apenas desapontou e perdeu todos os seus fãs LGBTQ“, escreveu um usuário no Twitter. Já em 2019, mostrou apoio à comunidade ao divulgar moda inclusiva. “Espalhar uma mensagem clara sobre igualdade“, disse.

Alaska – Fangoria

Dona de um visual andrógino, levanta discussões sobre o seu gênero. Foi uma das idealizadoras da Parada Gay de Madri e até hoje é um de seus destaques. Sua música “¿A quién le importa?”, de 1986, é considerada o hino gay da Espanha. Fangoria é irreverente e traz letras sagazes e paradoxais. Ela provoca ao tocar em temas como religião, julgamentos, a visão da verdade.

Concha Buika

A aclamada cantora bissexual espanhola Concha Buika  é uma cantora equatoguiniana nascida na Espanha. No tempo do regime ditatorial de Francisco Nguema, os pais de Buika fugiram para um bairro cigano da ilha de Palma de Maiorca. Buika começou a se apresentar em clubes de Ibiza e, mais tarde, em Las Vegas, onde se apresentou como uma sósia de Tina Turner. A pegada do flamenco, que remonta à cultura cigana, é proeminente.

Patricia Kaas

 É uma cantora e atriz francesa. Em 1988, vendeu mais de 16 milhões de cópias. Tem muitos fãs na Rússia, país inóspito com LGBTs. Em um álbum de Patricia Kaas, há uma música chamada Le refugio, com intento de falar dos problemas que os membros da comunidade LGBT podem encontrar, especialmente na família. “Eu sou a favor do casamento gay, e talvez haja opiniões diferentes sobre isso, mas por que dois homens que se amam não podem se casar?” Eles têm os mesmos direitos”, disse ela em uma entrevista na qual falou, também, sobre os seus irmãos gays.

 Mina Mazzini

Tem gente que ama música clássica mais ortodoxa, há quem prefira o som do Cajón, instrumento de percussão que teve sua origem no Peru, mas há também os adoradores da cultura italiana. Já falamos de Raffaella Carrà, que era um dos ícones da TV italiana e ícone gay. Agora é a vez de Mina. Mina Mazzini, amplamente conhecida como Mina. Com o visual fora do convencional, há quem diga que Madonna e principalmente Lady Gaga foram bastante influenciadas por ela. Foi considerada um ícone gay na Itália, em reposta a Guido Barilla, que defendeu a família ‘tradicional’, disse – “Certamente você se lembra do discurso de Kennedy quando ele visitou Berlim; ele disse” Ich bin ein Berliner “(” Eu sou berlinense “). Bom. No que me diz respeito, o único comentário que posso fazer é: “Eu sou gay”.

Vange Leonel

 Morreu, em 2014, a cantora e escritora Vange Leonel, aos 51 anos. Ela era cantora, ativista feminista e LGBT brasileira.  Conhecida por sua carreira solo e como vocalista da banda Nau.

https://www.youtube.com/watch?v=cgDaUZtSQJo
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