O Caso Richthofen, de forma geral, é um processo polêmico que chocou a opinião pública brasileira. O crime figurou, assim como alguns na história do Brasil, como um dos mais cruéis, especialmente por ser cometido contra os pais dentro do seio familiar, algo que costuma ser tido como sagrado. O acontecimento foi tomado pelo clamor social de um povo que pedia por justiça. Consumou-se no dia 31 de março de 2002, no bairro do Brooklin, em São Paulo.
Premeditado, as investigações apontam que a motivação basicamente foi ambição e grana. O perfil da garota, a Suzane, é estudado por profissionais da área de criminologia – Maquiavélica, manipuladora, narcisista e psicopata foram alguns dos contornos que deram a ela. Ilana Casoy é um nome forte no Brasil quando o assunto é o estudo do perfil psicológico de criminosos.
O mistério criado em torno da figura dela, muitas vezes alimentado pela própria mídia, parece ser mais interessante do que a própria Suzane von Richthofen. Em entrevistas, não explicitou nenhuma inteligência assim tão extraordinária como os especialistas demarcavam. Qualificativos como inocente, fatal, sensual, genial e má costumam atiçar a imaginação das pessoas, por isso a insistência em imputar isto a ela.
Romance
O casamento das presidiárias Suzane von Richthofen e Sandra Ruiz, o Sandrão, acabou em divórcio litigioso, em 2016. As duas se casaram na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, em outubro de 2014.
Ambas se conheceram em 2010, e o impulso inicial veio de Suzanne. “Todas as vezes que me olhava, ela pegava nas pontas do cabelo, enrolava os fios e logo em seguida acariciava os lábios levemente para chamar a minha atenção”, relata Sandrão, presa por sequestro seguido de morte. Segundo informações de Sandrão, a entrevista que ambas concederam ao Gugu só se consolidou por causa dela, já que Suzane, a priori, tinha se recusado. No divórcio, as duas brigaram por máquinas de costura que teriam sido dadas pelo apresentador.
O relacionamento de ambas teria chegado ao fim por causa do marceneiro Rogério Olberg, com quem Richthofen tinha planos até de casamento.
Rogério Olberg, ex-namorado da presidiária, colocou um ponto final na relação, em 2020, após ter descoberto que ela mantinha escondido uma conta bancária com o valor de R$ 120 mil. Os dois começaram a namorar em 2016.
A Menina Que Matou Os Pais, filme sobre o Caso Richthofen estrelando Carla Diaz, chegou ao Amazon Prime Video em 24 de setembro.